domingo, 31 de janeiro de 2010

YAMAHA XTZ 125X






Quando observamos à primeira vista, o que mais chama a atenção na XTZ 125X é o seu visual agressivo – “supermoto” ou “motard”, como alguns preferem. A Yamaha denominou este estilo de Conceito X, que se traduz em motos com a proposta de oferecer bom desempenho em terreno misto, de asfalto ou terra, como nas provas de supermoto, que exigem do piloto as suas melhores habilidades nos dois tipos de pista.
Quando se coloca a mão nessa máquina, o que de imediato se percebe é que ela é muito leve e fácil de manobrar, pois tem apenas 104 kg de peso (seco). A impressão é que é possível fazer qualquer coisa com ela, e, na prática, é mais ou menos isso mesmo.
Nas ruas, mesmo considerando o moderado desempenho de seu motor – afinal, estamos falando de uma moto de 125 cilindradas com 10,9 cv de potência máxima a 7.500 rpm e torque de 1,11 kgfm a 6.000 rpm –, é possível fazê-la derrapar de lado na entrada de uma curva e retomar bem a velocidade, inclinar até a pedaleira raspar no chão e, mesmo assim, se sentir seguro. A XTZ 125X está sempre “na mão”, presa ao chão pela sua eficiente suspensão com garfo invertido na dianteira, que dá mais sensibilidade para o piloto e mais firmeza na entrada de curva, por ter um menor curso e suspensão traseira bem calibrada para se amoldar melhor ao trajeto. Os pneus agarram muito bem.
Outra boa característica é a altura do assento, de somente 815 mm, o que torna muito fácil conduzir, até mesmo para aqueles de menor estatura ou para mulheres, como demonstrou a piloto Gisele Flores.
É bom lembrar que a XTZ 125X será usada, na grande maioria dos casos, para tráfego urbano e, aí, terá bom desempenho em razão de sua extrema facilidade para manobras e leveza, aliada ao bom desempenho relativo do motor.
Motor e desempenho
Para que o propulsor da XTZ 125X tenha melhor desempenho, é importante mantê-lo sempre acima dos 6.000 rpm, momento de torque máximo, e, para ganhar mais velocidade, esticar até algo em torno dos 8.000 rpm, momento de potência máxima. Isso deverá ser buscado “de ouvido” pelo piloto, pois a moto, infelizmente, não dispõe de conta-giros em seu painel, um ponto de melhoria que a Yamaha deveria buscar, juntamente com um indicador de nível de combustível.
Mesmo considerando que a postura do piloto é mais ereta na XTZ 125X, e que isso trará maior resistência contra o vento, por ser uma moto muito leve, a velocidade máxima alcançável fica em torno dos 110 km/h.
Consumo
O consumo durante os testes chamou a atenção de forma positiva, pois, em nenhum momento, foi inferior a 28 km/l. No uso diário nas cidades, a moto deverá apresentar médias entre 30 e 35 km/l. Considerando que seu tanque de combustível tem capacidade de 10,6 litros, sua autonomia deverá ser bastante alta, entre 300 e 350 quilômetros

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